[resenha] A Mediadora #1 - Meg Cabot

A mediadora - A Terra das Sombras 
Meg Cabot - 288 páginas - Galera Record 


(sinopse)Suzannah é uma adolescente aparentemente comum que tem um problema com construções antigas. Não é para menos. Afinal, muitas dessas casas velhas são assombradas. E Suzannah é uma mediadora, uma pessoa capaz de ver e falar com fantasmas para ajudá-los a descansar em paz. É claro que esse dom lhe traz muitos problemas. Mas nem ela poderia saber a gravidade do que encontraria ao mudar-se para Califórnia. 

Há tanto tempo que eu ando querendo ler essa série, ai apareceu a oportunidade e peguei, e até então gostei bastante.

Em A terra das sombras, Suzannah é uma adolescente de Nova York que muda para a Califórnia por causa do casamento de sua mãe. Porém, a garota não é tão normal quanto parece, ela é a mediadora, ou seja, capaz de ver e falar com os mortos que ainda possuem algumas pendências na terra. Cabe a Suzannah mandá-los para o caminho certo. E é por isso que ela não gosta de entrar em casas antigas, por receio de algum espírito morto no local ainda esteja perambulando por lá. Na casa onde vai morar, ele já encontra um fantasma, um jovem bonito e inofensivo, que deve ter no mínimo morrido há 150 anos, e se recusa a  sair do quarto.

Na sua nova escola, Suzannah se depara com outro fantasma, uma garota, porém nada inofensiva, é uma garota que morreu por causa do namorado, inconformada, o fantasma promete dar muito trabalho. Suzannah então, junto com o Padre Dominic - quem também possue o dom de ver os mortos - eles tentam detê-la. Porém as coisas não andam tão fáceis...

Bom, a Meg sempre possue uma narrativa muito boa em seus livros, fácil e tranquila. Nessa série não foi diferente. Gostei dessa série, pelo tema fugir um pouco do o que eu lia, e, principalmente por fugir do tema de vampiros!!

A escolha do personagens foi boa, uma protagonista arrogante, porém doce ao mesmo tempo, nada de ser aquela garota frágil, sem sal. Os meio-irmãos, "Mestre", "Dunga" e "Soneca" cada um com sua característica.

O livro é bem descritivo, você tem consciência do lugar, das pessoas, sem ser exagerado, claro. Os confrontos com os fantasmas foram bem sacados.