Então vamos ao que interessa, eu espero que vocês gostem, e possa conhecer um pouco mais deste autor, que aos poucos veio conquistando leitores com "O Mundo de Vidro".
Resenha e Cultura: Primeiramente, obrigado por aceitar mais uma entrevista!
Maurício Gomyde: Eu é que só tenho a te agradecer, Tamyres, pela oportunidade valiosíssima de fazer parte do universo do "Resenha e Cultura". E agradeço em nome de todos os escritores nacionais que buscam um lugar ao sol. Os blogs têm sido super importantes no crescimento e divulgação de uma geração de novos escritores, e sempre que quiser é só chamar.
RC: Há quanto tempo você escreve? Ou, há quanto tempo tinha um desejo de escrever?
MG: Difícil precisar há quanto tempo queria. Acho que é um processo natural. Eu sempre gostei muito de ler, e contar minhas histórias acabou virando uma necessidade. É um vício, na verdade. E agora que engatei vai ser difícil parar... rs.
RC: De onde surgiu a ideia do livro "O Mundo de Vidro"?
MG: Como bom amante das comédias-românticas do cinema, eu queria escrever uma história que fosse engraçada e romântica. Gosto de finais felizes! rs E pensei numa premissa simples, que é "um homem se apaixona perdidamente por uma mulher". Apenas tentei contar esse tema batido de uma forma diferente. Acho que ficou bem legal, e quem puder ler não vai se arrepender. Acho que vai dar boas risadas e se apaixonar por "Ele" e "Ela", que são os personagens.
RC: Existe algum novo projeto pela frente? Qual?
MG: Sim, há um livro novo que lanço em novembro. Não tem nome ainda, mas divulgarei em breve. E tenho outro livro pronto, chamado "Infelizes par Nunca", que lançarei depois. E há meu projeto musical também, com a Indiana Nomma, que lançaremos ainda este ano (no meu blog www.mauriciogomyde.com tem como escutar as canções).
RC: De onde vem seus personagens? São inspirados em pessoas reais ou fatos?
MG: Sempre em pessoas reais. Cada personagem meu é um pouco de mim, de alguém que conheço. Difícil, no meu caso, inventar alguém do nada. Não consigo por enquanto. E gosto de fazer referência a fatos que aconteceram comigo ou com gente que conheço também. Fica verossímil. Mas, claro que, pra ficar engraçado ou instigante, acabo exagerando e melhorando as situações.
RC: Existe algum autor que te influencia?
MG: Não consigo citar um apenas. Gosto do Veríssimo, do Nick Hornby, do Frederico Moccia, Dan Brown, Hemingway e tantos outros. Só não leio auto-ajuda. O resto, que vier eu traço. rs
RC: Você conseguiu muitos elogios com o livro "O Mundo de Vidro", a repercussão que ele teve foi ótima. O que você acha sobre isso? O que sentiu?
MG: É muito gratificante saber que tanta gente leu e se emocionou, deu risada, se apaixonou por Ele ou por Ela. Isso prova que há como divulgar um trabalho fora da grande mídia. E é uma força enorme pra continuar. Agradeço imensamente a todas as pessoas que dedicaram seu precioso tempo a ler o que escrevi.
RC: Além de escrever, você também toca bateria não é? Entre tocar e escrever, o que você prefere?
MG: São atividades tão afins, tão entrelaçadas, que não há como dissociar uma coisa da outra. Adoro compor, tocar violão, bateria, escrever. Sempre digo que a música e a literatura são gêmeos siameses. No meu caso, como dois filhos. Não tem como preferir um ao outro. rs
MG: Acho que a parte mais difícil é você achar a veia. É parar e dizer: "Achei, é isso! Por aqui que eu vou". E a mais gratificante é exatamente quando você acha a veia e diz "Achei, é isso! Por aqui que eu vou" rs.
RC:Enquanto escrevia, você pensava em desistir? E, com o trabalho pronto, pensou que não daria certo? E agora, se sente feliz com o resultado?
MG:Nunca pensei em desistir. Escrever é um vício! Gosto da atividade, escrevo todos os dias. Já faz parte da minha rotina diária. E com o resultado pronto, eu disse pra mim mesmo: "já deu certo!". O que estou querendo dizer é que o simples fato de completar, de vê-lo pronto, já é demais. O que vem depois, as pessoas lerem, criticarem, gostarem, é consequência natural. Estou super feliz com o resultado e acho que não vou parar tão cedo.
MG: Não há uma parte específica. Acho que gosto do desenvolvimento que "Ele" experimenta. O livro conta um pouco de mim. Eu era o cara mais tímido do mundo, e um grande amor me tornou totalmente diferente. Acho legal esse crescimento, o jeito que ele vai de zero a cem, e depois a zero de novo, pra terminar em cem. rs
MG: Acho que todo escritor é uma pessoa com uma antena ligada. Temos que observar, observar e observar. Toda situação que você vê, que vivencia, dá uma linha de livro. Todo mundo que você conhece dá um personagem. Basta ter a antena ligada e captar. Por fim, a pessoa tem que ter disposição, disciplina, vontade de contar. O resto é fácil. Todo mundo tem uma boa história pra contar, e livros são assim: apenas e tão-somente boas histórias.
RC: Maurício, obrigada pela entrevista, e por proporcionar não só a mim, mas como a outras de pessoas a oportunidade de te conhecer um pouquinho mais, te desejo muita sorte com O Mundo de Vidro, e que venha outros livros!
MG: Eu que te agradeço imensamente, Tamyres. Te desejo muito sucesso com o blog e espero que seus leitores apreciem esta e outras entrevistas que faça com escritores nacionais. Há muita gente legal por aí, cheia de coisas legais pra contar. Obrigado, em nome de todos.
Parabéns pela entrevista Tamyres! Estou ansiosa para ler o livro do Maurício Gomyde, O Mundo de Vidro. Beijos!
ResponderExcluirsou fascinaaaada pelo livro dele!
ResponderExcluirLegal a entrevista!
Beijos
Acho muito legais essas entrevistas, é sempre ótimo conhecer um pouco mais dos autores e suas histórias!
ResponderExcluirQuero muito ler o livro dele, parece muito interessante, principalmente pelo jeito que ele escreve!
Beijos e parabéns pela entrevista!
Oi flor!
ResponderExcluirO livro do Maurício é o próximo da minha fila. Tô curiosa mesmo!
;)
Beijo!
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